Os gastos da viagem do presidente Lula à França continuam a gerar polêmica. Novas notas fiscais divulgadas elevam o montante gasto para mais de R$ 2,4 milhões, valor que inclui despesas com uma extensa comitiva, hospedagem e serviços de intérpretes.
O cerimonial da Presidência solicitou quartos extras, impactando as despesas em R$ 144,4 mil, enquanto a hospedagem da tripulação do voo presidencial atingiu R$ 76,4 mil. A contratação de intérpretes, inclusive para um evento sobre oceanos, custou R$ 38,8 mil. O ministro interino das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, também dispôs de um intérprete próprio, ao custo de R$ 4 mil por dia.
Desde o início de seu terceiro mandato em 2023, Lula já ultrapassou a marca de R$ 50 milhões em viagens internacionais. Os custos com hotéis de luxo somam R$ 47 milhões, de acordo com dados do Itamaraty. Despesas com logística, como aluguel de equipamentos e carros, alcançaram R$ 3,35 milhões.
Os valores da viagem à França e da anterior à China não estão incluídos nesses cálculos, que também não contabilizam os pagamentos de diárias da equipe. Os gastos despertam questionamentos sobre o uso do dinheiro público em meio a cortes e dificuldades econômicas.
Enquanto isso, o governo impõe cortes e restringe viagens de diplomatas, como noticiado anteriormente, o que levanta discussões sobre a priorização de despesas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA