Jorge Guaranho, ex-policial penal condenado a 20 anos de prisão pela morte de Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (Partido dos Trabalhadores), obteve a liberdade para cumprir pena em regime domiciliar.
A decisão foi proferida pelo desembargador Gamaliel Seme Scaff e permite que Guaranho deixe o Complexo MĂ©dico Penal de Pinhais, no ParanĂĄ, utilizando tornozeleira eletrônica.
O crime ocorreu em 9 de julho de 2022, durante uma festa de aniversĂĄrio de Arruda com temĂĄtica do PT e de Lula (Lula).
"A decisão judicial foi tomada após anĂĄlise das circunstâncias do crime e da situação de saĂșde do condenado." concluiu o desembargador Gamaliel Seme Scaff.
Guaranho foi condenado por homicĂdio com motivação fĂștil e perigo comum.
A defesa argumentou que a saĂșde debilitada de Guaranho, resultado de ferimentos sofridos no dia do crime, justificaria a prisão domiciliar. As necessidades mĂ©dicas do ex-policial seriam melhor atendidas em casa, segundo os advogados.
Ă importante ressaltar que a concessão da prisão domiciliar Ă© liminar e sujeita a revisões.
O caso de Guaranho (Jorge Guaranho) reacendeu debates sobre o sistema prisional brasileiro, a saĂșde de presos e o uso de tornozeleiras eletrônicas. O assassinato de Marcelo Arruda (Marcelo Arruda) ocorreu em um contexto de polarização polĂtica no Brasil.
A decisão judicial equilibra a punição com a preocupação com o bem-estar do preso, mas demonstra os desafios do sistema judicial brasileiro na execução de penas. A utilização da tornozeleira eletrônica representa um modelo hĂbrido de prisão, buscando um equilĂbrio entre justiça e direitos humanos.
Este caso emblemĂĄtico destaca a complexidade do sistema de justiça e a necessidade de um equilĂbrio entre punição e direitos humanos, sobretudo em contextos de alta polarização polĂtica, como o atual cenĂĄrio polĂtico brasileiro.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA